NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Apresento aqui pontos de vista como mãe de uma criança com Síndrome de Down, Mestranda em Ciências da Educação, pela Universidad Americana,pós-graduanda em Psicopedagogia, Pedagoga, formada pela Universidade Estadual Vale do Acaraú/CE. Sejam todos muito bem vindos!!
quarta-feira, 21 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Jovem com síndrome de Down passa no vestibular da UFG
Qua, 22 de Fevereiro de 2012 22:13
Kallil Assis Tavares, de 21 anos, é o primeiro alunos com síndrome de Down a passar no vestibular da UFG, Universidade Federal de Goiás.
Kallil concorreu de igual para igual com os outros candidatos. “A única vantagem concedida foi ter alguém para ler a prova para ele e a prova com letras maiores, porque ele tem baixa visão”, disse ao G1 a mãe do calouro, a pedagoga Eunice Tavares.
Kallil prestou para geografia, matéria que escolheu fazer desde o ensino médio.
Ma mãe contou ainda que o rapaz sempre foi estudioso.
“Ele sempre gostou de fazer as tarefas e de chegar com elas prontas na escola”.
A matrícula já foi feita e as aulas começarão na próxima semana.
E o jovem gosta mesmo é de superar limites.
Agora Kallil quer aprender a dirigir e tirar a carteira de motorista.
Mas contra o sonho estão a baixa visão e a síndrome de Down.
Detalhes no G1.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Atletas Especiais do JOEG 2011
Do Blog do Castanha
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“Esporte e Cidadania” é o tema do JOEG 2011.
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Mas, o que quero destacar hoje é a inédita participação de atletas com necessidades especiais. Uma louvável iniciativa dos organizadores.
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Vale destacar que nos jogos paradesportivos não haverá competição de escola contra escola, serão jogos de participação, onde todos serão premiados. Com certeza o JOEG deste ano vai ser o mais bonito de todos. E isto me lembra uma lição de vida, fato ocorrido nos Estados Unidos a um tempo atrás:
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Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada dos 100 metros rasos. Ao sinal de largada todos partiram, com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e vencer. Todos menos um garoto que tropeçou no asfalto. Caiu rolando e começou a chorar.
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Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo, olharam para trás, viraram e voltaram. Uma das meninas, com síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: “pronto, agora vai sarar”. E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
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O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Por quê? Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer. Mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
Vamos todos prestigiar nossos verdadeiros campeões.
______________________________________________
* André Alexsandro ( andrealexsandro@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ) fones 9970-8503, 86041881- professor de História, Educador Social (PETI), treinador voluntário da equipe de Fraldinhas e Pré-mirim da Escola Maria Alice da Veiga Pessoa, no Bairro Maria Auxiliadora.
POR ANDRÉ ALEXSANDO*
No JOEG, pela primeira vez serão premidos os que já são campões na vida. Na Próxima sexta-feira (04/11) começarão os jogos escolares de Gravatá-JOEG. Este que é o maior evento esportivo estudantil da cidade.
A abertura será 15 horas com concentração na Praça da Matriz, seguindo para a quadra do Colégio Salesianas. Estima-se a participação de 2 mil alunos que disputarão nas modalidades: Futsal, Voleibol, Handebol, Badminton, Xadrez e Tênis de Mesa, nas categorias, fraldinha, pré mirim, mirim, infantil e juvenil.
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“Esporte e Cidadania” é o tema do JOEG 2011.
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Mas, o que quero destacar hoje é a inédita participação de atletas com necessidades especiais. Uma louvável iniciativa dos organizadores.
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Vale destacar que nos jogos paradesportivos não haverá competição de escola contra escola, serão jogos de participação, onde todos serão premiados. Com certeza o JOEG deste ano vai ser o mais bonito de todos. E isto me lembra uma lição de vida, fato ocorrido nos Estados Unidos a um tempo atrás:
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Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada dos 100 metros rasos. Ao sinal de largada todos partiram, com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e vencer. Todos menos um garoto que tropeçou no asfalto. Caiu rolando e começou a chorar.
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Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo, olharam para trás, viraram e voltaram. Uma das meninas, com síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: “pronto, agora vai sarar”. E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
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O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Por quê? Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer. Mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
Vamos todos prestigiar nossos verdadeiros campeões.
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* André Alexsandro ( andrealexsandro@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ) fones 9970-8503, 86041881- professor de História, Educador Social (PETI), treinador voluntário da equipe de Fraldinhas e Pré-mirim da Escola Maria Alice da Veiga Pessoa, no Bairro Maria Auxiliadora.
sábado, 22 de outubro de 2011
PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DESTE MUNICÍPIO, ALUNOS COM DEFICIÊNCIA PARTICIPARÃO DOS JOGOS ESCOLARES!
Jogos Escolares de Gravatá prestigiam atletas com necessidades especiais | |||||
Abertura do JOEG acontece dia 4 de novembro e estima-se a participação de mais de 2 mil alunos. | |||||
Os jogos escolares de Gravatá – JOEG, já têm data marcada para começar: 4 de novembro, e este ano o evento se diferencia de todos os jogos já realizados não só na cidade, mas na região, com a inclusão de atletas portadores de necessidades especiais. A iniciativa partiu do prefeito Ozano Brito que através da gerência de esportes está providenciando todos os detalhes para realização do maior evento esportivo de Gravatá. A concentração dos alunos será às 15 horas na Praça da Matriz de onde todos saem em direção a quadra do colégio Salesianas. Estima-se a participação de mais de 2 mil alunos das redes Estadual, Municipal e Particular divididos nas seguintes modalidades: Futsal, Voleibol, Handebol, Badminton, Xadrez e Tênis de Mesa nas categorias, fraldinha, pré mirim, mirim, infantil e juvenil. O tema do JOEG 2011 será “Esporte e Cidadania” e de acordo com o gerente esportes, Janailton Santos, os alunos deverão fazer trabalhos acerca do tema para apresentar na abertura. Vale destacar que nos jogos paradesportivos não haverá competição de escola contra escola, serão jogos de participação, onde todos serão premiados, o mesmo acontece na categoria fraldinha, sendo um incentivo aos pequenos atletas. Em outros anos o JOEG acontecia no mês de maio, no entanto, a prefeitura observou que alguns alunos permaneciam matriculados nas escolas apenas para participar dos jogos e quando encerrada a maratona começava a evasão escolar. Para evitar isso, além da modificação na data, a gerência de esportes em conjunto com a secretaria de educação decidiu exigir freqüência escolar por parte dos alunos, ou seja, para participar do JOEG os atletas devem ter no mínino 75% de freqüência na caderneta escolar. “Foi uma forma que encontramos de incentivar os alunos a primeiramente estudar para depois participarem dos jogos. A abertura é em novembro quando praticamente o ano está acabando e as aulas também”, afirmou Janailton Santos. Reunião JOEG 2011 Reunião JOEG 2011 Reunião JOEG 2011 Reunião JOEG 2011 Reunião JOEG 2011 Reunião JOEG 2011 Do site da Prefeitura de Gravatá |
domingo, 31 de julho de 2011
O que é Síndrome de Down?
Imagem: Google |
A Síndrome de Down é definida por uma alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21, o que também é chamado de trissomia do 21. Trata-se de uma deficiência caracterizada pelo funcionamento intelectual inferior à média, que se manifesta antes dos 18 anos. Além do déficit cognitivo e da dificuldade de comunicação, a pessoa com Síndrome de Down apresenta redução do tônus muscular, cientificamente chamada de hipotonia. Também são comuns problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo. Muitas vezes, a criança com essa deficiência nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
A origem da Síndrome de Down é de difícil identificação e engloba fatores genéticos e ambientais. As causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais.
A Síndrome de Down na sala de aula
A primeira regra para a inclusão de crianças com Down é a repetição das orientações em sala de aula para que o estudante possa compreendê-las. "Ele demora um pouco mais para entender", afirma Mônica Leone Garcia, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos e solicitações com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos de fácil compreensão.
A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. "Muitas famílias não repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe pertencem", diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais. "Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo."
Mantenha as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam funções cognitivas é muito grande. Às vezes, o cansaço da criança faz com que as atividades pareçam missões impossíveis. Valorize sempre o empenho e a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.
Dia Internacional da Síndrome de Down
Em 2006, a associação Down Syndrome International instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida por ser grafada como 21/3, que faz alusão à trissomia do cromossomo 21.
domingo, 20 de março de 2011
21 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN
Guilherme Oliveira - 07 anos (Álbum da família |
Brasil tem 300 mil pessoas com Síndrome de Down
Alteração genética foi determinada por Jérôme Lejeune em 1959.
Em meio século, expectativa de vida aumentou de 15 para 70 anos.
Em meio século, expectativa de vida aumentou de 15 para 70 anos.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
O Brasil tem 300 mil pessoas com a Síndrome de Down. As informações são do pediatra e geneticista Zan Mustacchi, chefe do Departamento de Genética do Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas e responsável pelo tratamento de 20% da população com a síndrome no país. Em 1959, quando a caracterização genética foi descoberta por Jérôme Lejeune, a expectativa de vida da criança era de apenas 15 anos. Após o desenvolvimento de tratamentos adequados, atualmente, os deficientes intelectuais podem chegar a 70 anos.
Neste sábado (21) é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, pois o dia 21 de março é grafado como 21/3, o que faria alusão à trissomia do cromossomo 21, que provoca, entre outras características, a hipotonia muscular generalizada, fenda da pálpebra mais estreita, cardiopatia e face achatada.
Esta caraterização física havia sido desenvolvida por John Lagdon Down, em 1866, mas sem explicação científica. “Foi o pesquisador Lejeune que propiciou a melhor evolução do tratamento há 50 anos. A ciência, no entanto, não foi o mais importante, mas o uso da informação sim. Ela ofereceu à medicina e aos pais a possibilidade de darem mais qualidade de vida aos filhos com a síndrome”, disse Mustacchi.
O pediatra e geneticista disse que a descoberta, em 1959, permitiu um salto no aumento da expectativa de vida dos pacientes. “Naquela época, a medicina acreditava que o indivíduo com essa deficiência intelectual pudesse viver entre 15 a 20 anos. Cinquenta anos depois, podemos dizer que o paciente pode viver perto da expectativa de vida média da população brasileira, que chega a 80 anos”, afirmou Mustacchi.
Esta caraterização física havia sido desenvolvida por John Lagdon Down, em 1866, mas sem explicação científica. “Foi o pesquisador Lejeune que propiciou a melhor evolução do tratamento há 50 anos. A ciência, no entanto, não foi o mais importante, mas o uso da informação sim. Ela ofereceu à medicina e aos pais a possibilidade de darem mais qualidade de vida aos filhos com a síndrome”, disse Mustacchi.
O pediatra e geneticista disse que a descoberta, em 1959, permitiu um salto no aumento da expectativa de vida dos pacientes. “Naquela época, a medicina acreditava que o indivíduo com essa deficiência intelectual pudesse viver entre 15 a 20 anos. Cinquenta anos depois, podemos dizer que o paciente pode viver perto da expectativa de vida média da população brasileira, que chega a 80 anos”, afirmou Mustacchi.
Acima da expectativa
O mineiroVitor José Campos, 44 anos, não teve o nome escolhido por sua mãe Zélia Botrel Campos Reis, quando nasceu com a Síndrome de Down. Por acreditarem que ele morreria em menos de uma semana, as enfermeiras da maternidade registraram e batizaram o bebê para que ele não morresse pagão. Ele é um dos exemplos de que novos tratamentos modificam a expectativa de vida do paciente.
“Minha mãe não sabia o que fazer, pois nem o nome do filho escolheu. Foi um choque para ela. Depois deste primeiro momento, os médicos diziam que ele viveria apenas sete anos, depois aumentaram para 14 anos e ainda concluíram que ele morreria aos 21 anos. Erraram todas as previsões”, disse a professora Rosângela Lázara Campos, 45 anos, irmã de Vitor.
A pedagoga Milena Castro Ramos, do Centro de Educação Especial Síndrome de Down (Ceesd), em Campinas, disse que as crianças com a síndrome precisam sair de suas casas e conviver em sociedade. “O programa de estímulo precisa ser feito desde os primeiros dias de vida até o terceiro ano. A inclusão escolar precisa ser realizada dos 3 aos 14 anos. Acima desta idade, ainda é necessário o acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e atividades físicas”.
Amor de mãe
Hoje, aos 80 anos e acometida pelo Mal de Alzheimer, é dona Zélia, mãe de Vitor, que recebe todos os cuidados do filho. “Ela entregou sua vida para salvá-lo. Em 1970, ela saiu de Minas Gerais, seguiu para São Paulo e depois para Campinas (SP). Entre os 15 e 25 anos do filho, conseguiu que ele fosse alfabetizado. Foi uma vitória de minha mãe, que hoje tem a retribuição do carinho dedicado a ele. Vitor cuida da mãe como se ela fosse sua filha”, disse Rosângela.
“O esforço dos pais, sem sombra de dúvida, fez com que seus filhos vivessem mais tempo. Este crédito não é dos cientistas e nem da medicina. É todo dos pais. São eles a peça mais importante do tratamento da síndrome. São eles que quebram as barreiras do preconceito, da exclusão social e fazem seus filhos viverem com independência”, disse Mustacchi.
Cidadania, amor e futebol
Extrovertido, Vitor assiste a quatro telejornais diários, adora discutir sobre futebol e política. Eleitor desde os 18 anos, lembra de todos os candidatos em que votou e se orgulha de ter mantido contato, por carta, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando ainda era senador, para falar sobre a Síndrome de Down.
Torcedor fanático da Ponte Preta, Vitor lembrou da picardia de já ter entrado de graça no Estádio Moisés Lucarelli para assistir a um jogo da Macaca. “Disse que tinha prioridade para entrar por ter Síndrome de Down, mas foi só uma vez, pois eu gosto de comprar o ingresso dos jogos”, disse o torcedor alvinegro, apontando no jornal a oitava posição do time na classificação do Paulistão.
Rubiana Laís Correira, 17 anos, passou por todas as etapas de estímulo em seus desenvolvimento intelectual. “Ela apresenta evolução bastante grande, pois já é alfabetizada, gosta de dançar e tem uma desenvoltura motora e mental . São características típicas de quem se beneficiou com as técnicas mais modernas de tratamento e acompanhamento de quem tem a síndrome”, disse a pedagoga Milena.
Tímida, ela passou a adotar um jeito diferente para se comunicar com seu namorado, Rafael, 18 anos, que também é educando no Ceeds, em Campinas. “Eu escrevo uma mensagem de amor para ele na lousa da sala em que ele estuda. No outro dia, é ele quem deixa uma mensagem para mim”, disse a jovem, que não deixa de ter sonho de se casar.
Apaixonada por novelas, Maria Sofia Beatriz Celidório, 38 anos, aproveita o cenário da academia que frequenta para fazer exercícios e dançar e mostra que também é vaidosa. “As pessoas são legais comigo. O lugar também é bacana para dar uma paquerada.”
Sexualidade
Segundo Mustacchi, as chances de uma mulher com a Síndrome de Down gerar um filho com a mesma alteração genética é de 50%. Ainda de acordo com ele, pelo menos metade dos embriões com Downs não chega a nascer e terminam em abortos espontâneos. No Brasil, cerca de cinco mil crianças nascem com a síndrome a cada ano. Na América do Sul, um bebê com Down nasce entre 600 crianças nascidas vivas.
“Eles têm sexualidade como todos os jovens e adultos. Isso precisa ser conversado com eles, individualmente, apesar de toda dificuldade que o tema oferece, até mesmo em famílias comuns. Mas há de se ter cuidado. O que é comum ser questionado é sobre as chances de o bebê nascer deficiente ou quem irá ficar e cuidar da criança”.
Tímida, ela passou a adotar um jeito diferente para se comunicar com seu namorado, Rafael, 18 anos, que também é educando no Ceeds, em Campinas. “Eu escrevo uma mensagem de amor para ele na lousa da sala em que ele estuda. No outro dia, é ele quem deixa uma mensagem para mim”, disse a jovem, que não deixa de ter sonho de se casar.
Apaixonada por novelas, Maria Sofia Beatriz Celidório, 38 anos, aproveita o cenário da academia que frequenta para fazer exercícios e dançar e mostra que também é vaidosa. “As pessoas são legais comigo. O lugar também é bacana para dar uma paquerada.”
Sexualidade
Segundo Mustacchi, as chances de uma mulher com a Síndrome de Down gerar um filho com a mesma alteração genética é de 50%. Ainda de acordo com ele, pelo menos metade dos embriões com Downs não chega a nascer e terminam em abortos espontâneos. No Brasil, cerca de cinco mil crianças nascem com a síndrome a cada ano. Na América do Sul, um bebê com Down nasce entre 600 crianças nascidas vivas.
“Eles têm sexualidade como todos os jovens e adultos. Isso precisa ser conversado com eles, individualmente, apesar de toda dificuldade que o tema oferece, até mesmo em famílias comuns. Mas há de se ter cuidado. O que é comum ser questionado é sobre as chances de o bebê nascer deficiente ou quem irá ficar e cuidar da criança”.
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